Verão bipolar

Com a moda cada vez mais democrática em todos os sentidos (em preço, em informação – muito mais acessível – e  com roupas para todos os gostos), chegamos ao verão 2010 com estilos e tendências bem bipolares: opostos que fazem com que a gente tenha opções beeeem diferentes pra estar na moda no verão. Selecionei algumas e descubram de que lado vocês preferem ficar na estação!

Há ainda outros “combates”: estampa geométrica X floral X animal (dá-lhe oncinha!), nos acessórios, colares de bolas X correntes, o nudeXflúor continua também na parte de beleza (batom e unhas), curtoXcomprido…e por aí vai. Se antes já era difícil de decidir o que usar, agora então…boa sorte!

Meu favorito…

Dentre as milhões de fotos de desfiles que estava vendo no style.com da semana de moda de Nova York (desabafo: preguiça de acompanhar a semana de moda de Nova York pela internet! Porque são muitos, muitos desfiles…), o que mais gostei até agora, com roupas bonitas, leves, bem usáveis, foi da Mulberry.

Emma Hill, estilista da marca, disse que sempre tem muitas referências pra se inspirar, e pra esse desfile uma delas foi a do filme Virgens Suicidas (já assistiram?) de Sofia Coppola, que conta a história de 4 irmãs que têm uma aparência super delicada, mas que insatisfeitas com a vida, decidem se matar. Até estranho uma referência dessas fazer parte de um desfile tão bonito, com cores lindíssimas, um tanto lúdico. Mas a delicadeza dos tons pastel, a maquiagem e o ar blasé das modelos, com certeza fazem parte da inspiração que o filme trouxe. As jaquetinhas, remodelas pela estilista, são ora em cores suaves, ora em cores bem fortes e prometem virar o hit da coleção. Como o style.com mesmo escreveu: “é o tipo de coisa que você vai querer usar todo dia.”  É ver para querer.

A revolução Balmain

Pense nas peças mais desejadas ultimamente: os acid jeans, os vestidos curtos de mangas compridas,  as jaquetas estruturadas, as ombreiras, as sandálias com tachas e brilho, muito brilho. Tudo isso veio no espaço de 2 coleções apenas. Tudo isso veio da Balmain, a grife mais hype (e copiada e usada) do momento. Christophe Decarnin, o francês à frente da grife desde 2006, com certeza se tornou o rei do estilo rock-chic. E fez o mundo querer ser um pouco rebelde também. Com classe, é claro.

Depois do estouro da coleção de verão 2009, a de inverno trouxe poucas mudanças: o estilo é basicamente o mesmo. Com cores mais escuras e sem jeans na passarela, o que veio de diferente foram botas ao invés de sandálias e muitos laços. Mesmo sendo um pouco repetitiva, agradou, e muito. Seus vestidos estão aparecendo nos editoriais das principais revistas de moda do mundo inteiro.

Mas ter um item da Balmain custa caro, muito caro. Os sapatos não saem por menos de US$ 1.000. As  jaquetas, entre US$ 3 e, pasmem, US$ 13 mil. Por isso não faltam lojas e marcas se inspirando nas tendências lançadas pela Balmain. A Asos, uma das lojas mais bacanas da internet, tem várias peças no mesmo estilo. Até a grife de Sienna Miller, Twenty8twelve, fez peças beeem parecidas.

Decarnin trouxe, sem dúvida, os anos 80 como ninguém nunca viu. Nem os próprios anos 80. Suas roupas tem um quê de alta-costura (talvez seja o fato dele ser francês), deixando qualquer jeans rasgado ou ombreiras com um ar muito mais chique. Sua coleção é um tanto comercial, dá pra usar qualquer look do desfile sem fazer praticamente nenhuma mudança. Conquistou as celebridades jovens, principalmente da música, que andam por aí produzidas dos pés à cabeça de Balmain. Enfim, deu um sopro de mudança, de atitude, de modernidade não só à marca, mas à moda também.

Denim revival: camisa e jaqueta

Depois que vi Donata Meireles, diretora da Daslu, dizendo que acreditava muito no retorno da camisa jeans, pensei: opa! Trend Alert! E não deu outra: foi ela falar que comecei a ver a camisa jeans em vários lugares.

E a volta da camisa jeans já estava escrita: desde o verão passado ela já apareceu lá fora em alguns desfiles e nas ruas, pegando carona na Denim Mania (matéria sobre o assunto na Vogue Brasil desse mes). Às vezes mais larguinha, usada por cima de outra blusa, abotoada com legging, quase um mini vestido, ou mais justinha, como a de Cameron Diaz (linda) e Ashley Olsen.

A última vez que usei uma foi há uns 10 anos! Mas adorava: nunca gostei muito de camisas, mas sempre amei jeans, então era um jeito de estar mais arrumada por ser uma camisa, mas despojada, por ser jeans. Não tenho mais nenhuma guardada mas já estou a procura.

E a jaquetinha? Peça indispensável no guarda-roupa (os anos 80 que o digam), ela ia com tudo. E quem não se lembra de Madonna em 1998 no lançamento do cd Ray of Light com a icônica jaqueta jeans bem escura? Ela conseguiu fazer a peça pegar de novo, mas algum tempo depois, sumiu. Ainda tenho no armário (2 e um blazer!) e sempre gostei mas há uns bons anos não usava. Agora vejo ela por aí, combinada com vestidinhos floridos, jeans (da mesma cor ou não), shorts, saias….

A camisa e a  jaqueta jeans conseguem fazer qualquer produção ficar muito mais jovem. E como combinam com tudo, você pode usar com acessórios e roupas mais sofisticados (como colares de pérolas, calças de alfaiataria e vestidos pra noite) ou mais informais mesmo, como calças jeans (fazendo o estilo rocker), vestidos floridos e shorts. É o resto da família jeans querendo voltar ao seu armário!

Safari Style

O inverno quase indo embora (pelo menos por aqui o frio acaba antes, ainda bem!) e é hora de deixar as jaquetas de couro, meia-calças, botas e tudo mais bem típico para dar lugar à roupa de verão. E para 2010 o verão vai pedir como nunca (e já tem gente usando) o estilo safari. Aposto que já veio na cabeça tons cáqui, terrosos, calças larguinhas. Bem, é isso mesmo, mas muito mais chique: é só lembrar da calça saruel  toda de paetês dourados no desfile de Ralph Lauren para o verão 2009.

Nada como um toque glamourous pra deixar um estilo bem urbano com outra cara. Várias marcas e revistas já investiram na tendência, que começou a aparecer nas coleções de verão 2009 no exterior. Alguns dizem que foi uma homenagem à Yves Saint Laurent, que morreu em julho de 2008 e que inspirou o mundo com seu look Saharienne no final dos anos 60, quando lançou uma coleção com o tema africano.

Ficou com vontade de usar? Eis aqui algumas dicas para compor esse visual.

O estilo safári é ótimo para ir trabalhar, principalmente no verão. E se a idéia é passear na rua, olha que linda (e super fácil de montar) essa produção que a Elle americana fotografou:

E se quiser ainda um toque super fashionista, acrescente paetês (pode ser no blazer – super em alta, numa camisetinha…) ou dourado nos acessórios, como bolsas e sapatos. Ou quem sabe, até uma calça estilo saruel cheia de paetês dourados como a do desfile de Ralph Lauren. Por que não?

O cabelo trançado (e difícil) de Maria Bonita

Quem tem coragem de tentar fazer em casa o cabelo do desfile da Maria Bonita?

Não sei como o trançado “fica” nos fios superlisos das modelos. Parece que vai desmanchar a qualquer movimento. O resultado é lindo, mas minhas habilidades ficam apenas no rabo de cavalo mesmo.

Backstages: Paola Robba e Cia Maritima

Tão legal quanto assistir aos desfiles é entrar nos backstages. Achava que era impossível, que só os poderosos da mídia tinham acesso. Que nada! Com bastante antecedência, você consegue entrar facilmente (exceto nos desfiles super concorridos) e tirar fotos da maquiagem, das modelos sendo preparadas e ver de perto o que nem todo mundo vê. Entrei em vários e vou colocando as fotos aos poucos (são muitas, tem que tratar e montar depois de tudo). Vejam agora o que registrei nos camarins da Paola Robba e Cia Maritima.

Paola Robba

Cia Maritima

Para ver a montagem beeeem grande, clique acima

As modelos são beeem simpáticas e posam pra foto assim que veem sua camera. Outra coisa é a facilidade dos maquiadores de fazerem uma maquiagem linda, perfeita. É de fazer inveja mesmo. Além desses dois backstages, entrei também no da Maria Bonita, Colcci (impossível com o trio Jesus Luz, Gisele e Rodrigo Hilbert – desisti de fotografar), Cori, Água de Coco (que tinha a maquiagem mais incrível), Simone Nunes e acho que tá faltando mais algum, que não lembro! Pouco a pouco vou colocando mais aqui pra vocês!

Tendências Verão 2010 do Fashion Rio

Ufa, maratona de desfiles, parte 1, encerrada. O Fashion Rio, muito mais enxuto nessa edição sob o comando de Paulo Borges, já mostrou muita coisa para o verão 2010. No geral, gostei bastante do que vi. E acho que a moda apontada é a cara da brasileira. Então nada como organizar tudo que foi mostrado em algumas tendências fortes pra gente ter uma ideia do que usar no verão.

ESTAMPAS

BRILHO

Romance

Transparências

Tricôs, rendas e crochês

Cores

É claro que isso é um super resumo dos desfiles, pois tem muiiiitos looks lindos, foi bem difícil escolher dentre tantos pra ilustrar aqui. Deu trabalho? Deu, e muito, mas eu precisava tanto organizar todas as fotos, as informações que agora me sinto mais aliviada de já ter traçado um pouco do que apareceu no Fashion Rio. E eu usaria todas as tendências! Agora é aguardar o SPFW (já, já) pra ver se em SP se confirma o que vimos no Rio. Até lá!

Black out!

Quer um update rápido? Use preto. A mais clássica (e chic) das cores está onipresente não só nas roupas nesse inverno, mas na maquiagem (delineador nos olhos e até preto na boca, para quem tiver coragem), nas unhas (ainda!) além de brincos, colares, braceletes e anéis.

E para finalizar, o mais lendário look total black:

Pra usar já e sempre.

As escolhas delas

Aqui 3 meninas muito conhecidas na blogsfera, que amam moda, elegem seus favoritos para o inverno.

Tregging (trousers+legging): pra poder usar com as botas de cano alto, médio e curto, especialmente para quem já enjoou um pouco das calças jeans de sempre

Legging à la Olivia Palermo: parece uma skinny leather pant, justíssima e imitando couro, pra ficar com cara de ryca e phyna!

Conjunto de pincéis completo da Sigma Makeup: porque tanto faz ter make de marca carésima ou barata se você não tiver bons pincéis!

Jaquetinha de couro justa caramelo: pra deixar a pretinha básica guardada no armário um pouquinho!

Sapato-fetiche: salto altíssimo e tachas, muitas tachas!

Blog da Paula: http://sweetestperson.wordpress.com

Lenços de várias cores e tecidos (como se viu muito no SPFW): acho que muda qualquer look básico e ainda por cima esquenta o pescocinho né?

Sapato colorido tipo o da Maria Bonita Extra: porque acho que quebra a sobriedade das roupas mais escuras do inverno e dá um charme no visual

Vestidos, em especial o todo colorido (linnnndo) da Isabela Capeto: amei logo que vi no desfile e acho que é a minha cara

Fluidline da MAC para delinear os olhos: como disse Victoria do Dia de Beauté que já falou na blog dela e também no último encontrinho domingo, vai pegar forte no inverno delinear os olhos e o Fluidline é ótimo para fazer o traçado

Batom rosa claro e mais escuro também: porque acho lindo!

Sandália pesada para usar com meia opaca e vestido ou mesmo com calça: acho que deixa o look bonito e moderno

Blazer grandinho: não sou muito de tendências, sou super “novofóbica”, sabe?! Demoro para aderir as coisas. Mas a tal da boyfriend jacket já está super na minha wish-list. Quero usar com short jeans, com vestido…

Casacos 7/8 de tricô: essa é, desde que me mudei pra SP, minha peça favorita de inverno. Por sorte, minhas marcas preferidas sempre lançam novas versões, novas cores…amo! Neste inverno, estou cobiçando as que vi na passarela de Isabela Capeto e as do catálogo da Mixed!

Batom Snob, da MAC: como eu disse, sou novofóbica! Por isso, naquela época em meados de 2008 quando metade do planeta estava de olho no Snob, eu nem ligava…agora, de vê-lo em algumas beautés lindas dos desfiles de inverno, estou com muita vontade de adquirir – mas ele vive em falta, tô arrasada que não encontro para vender!

Colar de pérolas Chanel: to entrando em uma fase de “menos é mais”. Prefiro comprar menos itens e investir em alguns clássicos que valem quanto custam, sabe?! É o caso desse colar!

Uma mini coleção de sapatos Loubotin: esse é fácil de explicar! Estive no evento onde o próprio Loubotin recebeu a imprensa para apresentar as peças de sua loja brasileira, que será inaugurada em março. Daí no tempo que fiquei ali esperando para falar com ele, vi sapato por sapato… e fiquei com vontade de ter vários!

Pra completar, uma viagem para um spa bem legal (de preferência em um hotel à beira mar), onde o celular não pegue. Imagina passar uma semana só fazendo massagens, tratamentos, tomando sol, lendo… melhor ainda se fosse uma viagem com todas as minhas amigas de faculdade. Depois que todo mundo casou e virou workaholic, ficou impossível reunir todas as meninas de novo par a uma viagem de mulherzinha. É super wish-list isso!

Blog da Alê: www.itgirls.com.br

E vocês, já preparam as suas listas?

Winter Wonderland

Se é pra se vestir assim no inverno, que ele chegue logo! (Fashion Rio)

 Auslander e Cavendish: estilo college moderno e alfaiataria no casaco

 Cantão: estampas e roupas lindas. Mais uma vez, arrasa

Espaço Fashion e Juliana Jabour: preto muito chic, moderno e jovem

 Maria Bonita Extra e TNG: amei o vestido ladylike e o estilo esportivo numa combinação linda de azuis

Vai ser um inverno e tanto!

A moda ultra feminina de Nary Manivong

Considerado pela Women’s Wear Daily um designer “para ficar de olho”, Nary Manivong faz uma moda linda, feminina e moderna. Perfeita para as it girls, trend setters e apaixonadas por moda. Nary desfilou sua primeira coleção em uma semana de moda, em setembro em NY.

Em fevereiro, ele lança sua segunda coleção novamente na Mercedes Benz Fashion Week: “Uma coisa é confiar no seu próprio talento, mas receber um retorno favorável da indústria da moda foi e tem sido muito impactante” disse ele. Manivong aproveita a boa fase que estilistas asiáticos estão tendo no mundo da moda. E está trabalhando muito para o desfile de fevereiro. Mas o que mais surpreende mesmo é sua história: Nary e seus irmãos foram abandonados pelos pais quando tinha 14 anos no apto onde moravam, em Ohio. Para sobreviver, morou na rua e trabalhou em diversos lugares mas conseguiu terminar os estudos em 2000. Nessa época, já queria ser estilista e fez o que pode para isso: não desistiu de seus desenhos, juntava os pedaços de pano e costurava suas primeiras roupas, com uma máquina que havia ganhado.  Até que sua história foi parar na mão do repórter Mike Harden, que viu de perto desde sua primeira coleção aos 17 anos, até os muitos desafios e desapontamentos que levou ao chegar em NY. Mas, depois de um tempo conseguiu um patrocinador e aí lançou uma coleção feminina em 2005. O resto vocês já sabem.

Tem um vídeo lindo chamado Dressed sobre Nary e um pouco de sua história, os bastidores, e gente expert em moda (editores, designers, autores) falando sobre ele e a reviravolta que deu em sua vida. Para assistir (vale muiiito a pena): http://www.dressed-themovie.com/ . Nary é agenciado por Kate Sullivan, da Kick PR e realmente agradeço muito ela por ter me apresentado esse incrível designer e sua história. Fiquem de olho nele!

O show da Victoria’s Secret

Considerado o desfile mais visto do mundo, com cerca de 1 bilhão de telespectadores, a Victoria’s Secret faz de sua passarela um verdadeiro show, com as supermodelos mais bem pagas do mundo, artistas na platéia e cantores no palco. O desfile aconteceu dia 15 de novembro, em Miami, na reabertura do reformado Fontainebleau Miami Beach. O tema foi o “regresso ao glamour” e teve Usher cantando para a platéia. Das 68 modelos que desfilaram, Adriana Lima foi a escolhida para mostrar o sutiã de 5 milhões de dólares, cravejado de diamantes brancos, negros e rubis.

Bastidores:

Se tem uma pessoa que admiro no mundo do marketing é Ed Razek, diretor de criação da Victoria’s Secret. Numa matéria incrível na Vogue Homem de 2002 soube um pouco mais sobre ele. Razek transformou uma quase falida fábrica de lingerie em uma gigante mundial. Na empresa desde 95, ele foi contratado por Les Wexner, proprietário da VS que tinha adquirido a fábrica em 1982 e estava perto de fechá-la se não fizesse algo. Wexner, visionário, via uma oportunidade de mudar o modo como a lingerie era vista na época, na qual comprava 1, levava 2. Para tornar isso possível, Razek começou um intenso e brilhante trabalho de marketing e divulgação da marca. Como por exemplo em 1999, veicular um comercial de 30 segundos durante o Superbowl, fazendo com que cerca de 1 milhão de pessoas acessassem o site da empresa. Em dois anos, ele transformou a Victoria’s Secret. Para Razek, pensar grande não é suficiente, é preciso pensar enorme. Por isso as melhores modelos do mundo para os catálogos, os maiores outdoors que muitas vezes atrapalham o trânsito, o maior desfile de moda do mundo e os melhores profissionais (que ele diz “o melhor da classe”): fotógrafos, estilistas, diretores. E é impossível pensar em Victoria’s Secret sem falar nas melhores modelos, as supermodelos. Em 97, a VS usou 5 delas para a campanha Angels e foi uma revolução no mercado. Ninguém nunca tinha visto isso antes. Por isso ele gosta de investir nelas. E ele tem a melhor definição para esse seleto grupo de lindas mulheres que já li na vida: ” A noção de que qualquer pessoa pode fazer o que as supermodels fazem não corresponde à verdade. Elas são tremendamente mais raras do que atletas profissionais. A qualquer momento, existem cerca de 15 supermodels no mundo – não consigo imaginar qualquer outro ramo de trabalho em que exista uma elite de apenas 15 profissionais. Portanto, não me preocupo saber quanto elas ganham – elas merecem.”

Esse ano a VS mudou o direcionamento de suas campanhas. Através de uma pesquisa, perceberam que ser só sexy não vendia tanto para as mulheres. Agora investem em campanhas mais glamourosas, com mais sutileza, sem deixar de ser sexy, é claro. E o desfile mostrou bem esse glamour. Razek ama seu trabalho e é considerado o cara mais sortudo do mundo por trabalhar com as mulheres mais lindas do planeta: “Minha vida não é monótoma, entendeu? Sabe, se eu tiver algum arrependimento, é o mesmo que Dvid Ogilvy tem – sabe, o cara da propaganda? Gostaria de não me sentir tão impressionado pela beleza.”

Triya arrasa

Uma das marcas jovens mais bacanas de SP, a Triya surpreendeu. Apresentou uma coleção sofisticada, luxuosa e jovem. E o mais legal é que é uma moda feita por 3 meninas novas, mas que já mostram maturidade e fazem bonito. A passarela estava bonita, as modelos mais ainda e as peças incríveis.

Já é um sucesso.

Hippie & Chic

Uma brisa setentinha bateu mais forte na primeira edição do Claro Rio Summer. O evento mostra as coleções de alto verão de 16 marcas até dia 08 de novembro. O hippie ficou chic nas mãos de Carlos Miele, mais artesanal e rústico no desfile da Blue Man e bem estilo praiano na moda da Salinas, principalmente nos acessórios.

Muitas cores, estampas, acessórios no cabelo (tiaras, chapéus) e colares vão dar o tom no alto verão brasileiro, além de crochês, tons pastéis, tecidos fluidos e os clássicos preto e branco. Estou ansiosa para ver o desfile que está acontecendo agora da marca 284, além de Jo de Mer, Adriana Degreas e Cris Barros. Amanhã tem mais!